quinta-feira, 24 de abril de 2014

Pilares em projetos arquitetônicos criam ambientes imponentes



Comuns em construções antigas, os pilares podem ser integrados à decoração propondo espaços harmônicos e criativos




Assumir o pilar na decoração é uma alternativa que pode propor espaços exclusivos


Profissionais de arquitetura e decoração estão sempre buscando soluções para trazer conforto e beleza aos espaços. Durante o processo é comum encontrar alguns empecilhos que podem se tornar grandes aliados na composição. Um dos mais antigos impasses na execução de um projeto é o pilar e durante muito tempo, a solução encontrada era escondê-lo.

“Antes era comum fazer uma estante ou camuflá-lo com gesso e iluminação aparente, dando impressão de que aquele pilar nunca existiu e que aquele arranjo criado foi proposital”, explica a designer de interiores Laura Santos. Agora, assumir o pilar na decoração é uma alternativa que pode propor espaços exclusivos.

“Na maioria dos projetos, principalmente quando a arquitetura já esta pronta, os pilares são inevitáveis. Em muitos casos, assumi-los é a melhor decisão. Tentar disfarçá-los às vezes pode chamar mais atenção para um objeto estrutural que não deve ter muito destaque”, alerta o arquiteto Luís Fábio Rezende.

Segundo ele, a solução para incorporar o pilar na decoração de forma harmônica e discreta é lançar mão de texturas para revesti-lo. “Trazê-lo para a decoração é uma ótima opção. Para isso, pode-se revestir o pilar com espelho ou uma pintura diferenciada ou ainda um papel de parede”, sugere Rezende.

As arquitetas Luciana Araújo e Nathália Otoni, lembram que o acabamento usado no pilar vai depender do estilo e objetivo do projeto. Elas trazem ainda outras sugestões de revestimento para essa estrutura: “Painéis de madeira são uma boa pedida. Além disso, é possível deixar o pilar na forma bruta de concreto ou metal”.













Fonte: lugarcerto.com.br

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Concreto, madeira e a vista para a cidade





Em uma fábrica desativada convertida em edifício residencial em Londres, o arquiteto William Tozer reformou um dos apartamentos para um jovem casal. Inspirado pelo passado industrial da cidade, mas sem perder a conexão com o presente, ele trouxe a capital britânica para dentro do imóvel.

Com o intuito de aproveitar o terraço que emoldura a planta, Tozer abriu a ala social e criou um loft tão vibrante como seu entorno. As paredes vieram abaixo, o teto de concreto foi exposto, e a tubulação ficou aparente ao integrar cozinha, sala de jantar e living. Para suavizar, o branco pinta paredes e estantes, a madeira reveste o piso, e as peças de design sofisticam o grande recinto.

A assinatura do francês Philippe Starck está nos pendentes que iluminam as cadeiras Pelle, do japonês Hiroyuki Toyoda, e a mesa desenhada pelo belga Maarten van Severen na moderna sala de jantar. As luminárias Caravaggio, da dinamarquesa Cecilie Manz, sobre a bancada em ilha dialogam com o espírito fabril da cozinha; enquanto os poucos e sóbrios móveis de couro na sala deixam toda a atenção para a bela paisagem da metrópole.

Outros itens especiais da decoração são as grandes caixas escultóricas de madeira escura. A carpintaria surge como elemento funcional e contemporâneo, ao lado dos livros e obras de arte, dos interiores. Dispostas no corredor que leva até a suíte, as novas áreas abrigam escritório, com bancada e estante sólidas que escalam o teto, e sala de TV que ganha status de cineminha ao fechar as portas de correr.






































Fonte: casavogue.globo.com

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Top 10: casas com piso de madeira



Nada mais tradicional e polivalente que um piso de madeira. O material de celebrada característica aconchegante está presente no chão das obras mais diversas. A madeira combina com ambientes moderninhos, e com lares rústicos. Mesmo quando marcada pelo passar dos anos, ela agrega beleza aos espaços. Há quem prefira a madeira assim, judiada. Para celebrar esse material tão versátil elaboramos uma lista de dez ambientes dotados de piso amadeirado. Confira!






1. Cobertura branca

O designer carioca não resistiu ao chamado do mundo. Depois de morar durante dez anos na Europa e, em seguida, cinco na capital paulista, Brunno Jahara voltou ao Rio de Janeiro. Para vivenciar novamente as belezas naturais e o cotidiano tranquilo de sua terra natal, ele alugou um apartamento em Botafogo. Instalou ali sua arte e para valorizá-la, lançou mão do branco, que uniformiza a maior parte do setor social. A alvura vai do piso de madeira ao teto.







2. A cor do tempo

O negociador de arte Paul Johnson, depois de trabalhar junto às galerias na Bond Street e em Tribeca, resolveu montar um loft que é, ao mesmo tempo, espaço expositivo e morada, no Lower East Side. O apartamento conserva materiais e equipamentos originais, como o encanamento e o piso de madeira, que adquiriu uma cor cinzenta com o tempo. A casa de Johnson é um cruzamento entre um ninho de solteiro e um museu alternativo.







3. Soberania da madeira

Quando o jovem advogado saiu da casa dos pais, o fez em grande estilo. Contratou os serviços de Anna Backheuser, do escritório Ateliê de Arquitetura, para reformar o apartamento de 130 m² no qual se instalaria. Na ala social, paredes vieram abaixo para garantir a relação sem barreiras entre as salas de estar e jantar, e a cozinha. A integração destes ambientes se dá também pelo uso intenso da madeira clara, que está presente no piso, nas portas, na estante embutida e em alguns móveis.







4. Rusticidade nova

Apesar de amar a casa que herdou da mãe, Kurt Brunner não teria como aproveitá-la: a construção estava desmoronando. Para poder viver naquele terreno com a família, contratou o Bergmeister Wolf Architekten. Quase tudo foi demolido, exceto um muro, que foi incorporado ao projeto da casa nova. Ainda assim, a casa tem um clima rústico. O lar é uma mescla de elementos antigos e contemporâneos.







5. Mescla de materiais

O prédio era novo, e o apartamento tríplex foi comprado na planta. Mesmo assim, foi preciso mudar tudo em nome da integração dos ambientes. Guto Requena removeu paredes e mesclou materiais. O piso, no segundo pavimento, de caráter coletivo, mescla madeira e concreto. Um ponto interessante desta mistura é a sala de jantar. “Cada junção, cada ângulo foi medido, em um processo que somou a criação digital à execução artesanal e que elevou a mesa, esse objeto do cotidiano, ao status de escultura arquitetônica”, orgulha-se o arquiteto.







6. Vindo de longe

Fernando Lombardi e sua esposa, quando estiveram em Trancoso, foram seduzidos pela vista do mar e da natureza selvagem. Por isso, resolveram erguer uma casa ali. Eles optaram pelo conceito da beleza imperfeita: materiais simples e acabamentos rústicos, tentando seguir ao máximo a tipologia local. O piso foi feito com tábuas de demolição vindas do interior de Minas e o revestimento do telhado de taubilhas – telhas artesanais, fatiadas uma a uma no machado, reaproveitando sobras de madeiras – foi recuperado na região.







7. Marcas do passado

Os canadenses Paul Gross e Martha Burns sempre quiseram viver em Nova York. Quando seus filhos decidiram cursar faculdade na Big Apple, eles compraram uma propriedade de histórico industrial em Orchard Street. Sem mexer em nada, mudaram-se para o novo lar. O piso de madeira era todo marcado. Mas tais depressões remetiam ao uso anterior do imóvel, que fora uma fábrica de roupas. As antigas máquinas de costurar, pesadas como eram, afundaram a madeira que jazia sobre os pés do móvel.







8. Cor ausente

Minimalista, simples e sem nenhum toque de cor. Assim é o apartamento onde vivem o casal Hanne e Soren Berzant em Copenhague, na Dinamarca. Com o intuito de refletir bastante a vasta luz natural que adentra a morada, a base da decoração – paredes, teto e principais móveis –, é toda branca. Para combinar, o chão recebeu piso de madeira clara. As residências, assim tão pálidas, são características dos países nórdicos, onde sol é sinônimo de calor.







9. Espinha de peixe

Capitaneado pelo arquiteto Andy Martin, o AMA é responsável pelo desenho da Casa Chevron, localizada num subúrbio da região oeste de Londres. A aplicação ousada de cores, desejo do dono da casa, foi feita quase que exclusivamente nos móveis, com paredes e tetos se mantendo predominantemente brancos. O charmoso piso de taco em espinha de peixe também contribui para o abrandamento da agressividade das cores.







10. Como se fosse pátina

“Tenho verdadeira fixação por cabanas, faço-as há muito tempo. Elas se enquadram muito bem à natureza. Gosto da leveza da madeira, do sapé”, afirma a portuguesa Mónica Penaguião, que criou essa morada em Paraty para si. Com o conceito de open-space, sem divisórias entre sala e cozinha ou banheiro e quarto, o lar vale-se fortemente da madeira como acabamento. A pintura branca desgastada das tábuas lembra a pátina.





Fonte: casavogue.globo.com