segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Promoção de Ano Novo - Assoalhos e Pisos de Madeira a partir de R$ 109,90 m² na ParquetSP


Promoção de Ano Novo na ParquetSP: Assoalhos e Pisos de Madeira  a partir de R$ 109,90 m².

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Ano novo, piso novo!  Comece bem 2012!

* Promoção limitada até o término de nossos estoques (total de 1.500 m² em 15 de dezembro/11). Consulte, pois temos outras opções em promoção!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Decoração Com Pisos De Madeira




Decoração Com Pisos De Madeira

O piso de madeira é um indicador de elegância, beleza e funcionalidade dentro da residência. As peças que seguem esse perfil já aparecem entre as novas tendências de design interior para as casas. O revestimento com madeira conta com a vantagem de ser atemporal e contribui com a sensação de aconchego dentro da moradia.

Várias lojas de materiais de construção já revendem pisos de madeira, oferecendo os melhores preços e condições de pagamento para os consumidores. As peças são modernas, fazem uma cobertura perfeita das superfícies e demonstra o quanto a estrutura em madeira é convidativa para o ambiente residencial.

Antes de planejar a decoração com pisos de madeira, é necessário conhecer os tipos de peças que se enquadram nessa categoria de produtos. Como nos assoalhos e revestimento com tacos, a madeira maciça é uma alternativa de revestimento que ainda continua sendo usada nas casas com uma estrutura mais clássica e tradicional. O formato natural da madeira acrescenta traços robustos dentro de cada e combina perfeitamente com um padrão estético rústico.

Em contrapartida, aos poucos os pisos de madeira maciça ou carpetes de madeira natural estão sendo substituídos por outro tipo de revestimento. As peças conhecidas como laminadas são fabricadas de forma especial, passando por um tratamento que aumenta a resistência e inova o brilho da madeira.
Os pisos laminados revestem o solo de forma sofisticada e autêntica, combinando principalmente com os quartos e salas. As peças são fabricadas com alta pressão e fazem um encaixe perfeito na hora de instalar. Ao contrário da estrutura maciça, a laminada não retém poeira, possui fácil limpeza e protege os cômodos dos agentes alérgicos.

O revestimento com pisos de madeira é ecologicamente correto e contribui com a estética das residências. A estrutura laminada combina com a mobília moderna e torna agradável o visual dos cômodos. Apesar de ser mais caro que a madeira natural, o piso laminado possui benefícios e representa a tendência chave para revestimentos. Outra vantagem exclusiva dos pisos laminados é a fácil instalação, colado como se fosse um tapete.

Referência: Mundodastribos.com

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Promoções incríveis de Fim de Ano na ParquetSP!




Piso Pronto e Taco a partir de R$185,00 o m2  
Assoalhos a partir de R$160,00 o m2
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dia 11, dia do Engenheiro e dia do Arquiteto.

 "Arquitetura é música petrificada!"É uma frase do cientista e escritor, Johann Wolfgang von Goethe. A ParquetSP abraça a todos os seus parceiros de negócios que indicam e aprovam nosso trabalho e cumprimenta a todos os "músicos", engenheiros e arquitetos! Dia 11, dia do Engenheiro e dia do Arquiteto.

Atenção ganhadores da Promoção ParquetSP das Redes Sociais

Última chamada! Vocês precisam entrar em contato para poder receber seus prêmios!!! Atenção para os vencedores em "vermelho". Urgente! Contato neste mesmo canal de comunicação da empresa ou ainda pelo e-mail marketing@lancamentocomunicacao.com.br da agência responsável pela promoção. Urgente!

Ganhadores dos TABLETS DE 8 POLEGADAS:

- Carollina Ferreira (Facebook)

- Alescio Vieira (Youtube)

Ganhadores dos PENDRIVES de 8GB:

- @priscila_atelie (Twitter)

- Mariana Roque Pinheiro (Facebook)

- Balao Balones (Facebook)

- Ane Campos (Facebook)

- Alline Link (Facebook)

- Marcos Júlio Cicero Araujo (Facebook)

- Bruno Servelin Pontes (Facebook)

- Iolanda Costa (Facebook)

- Thiago Castellano (Orkut)

- Alessandro José Borioli (Orkut)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Saiba como escolher um bom carpete



O que devo considerar na hora de comprar o carpete?”

1. Evite os carpetes de cores muito escuras, pois qualquer sujeirinha vai ser notada com facilidade.

2. Escolha um tom que combine com as paredes e os móveis. Se a madeira predominante na sua casa é escura, como mogno, sucupira ou imbuia, prefira carpetes mais claros. Se os móveis forem claros, como cerejeira ou marfim, opte por tonalidades mais escuras. Assim, você dá destaque à mobília.

3. Fique atenta ao comprimento das cerdas do carpete. As muito longas, acima de 5 milímetros, são mais difíceis de limpar, além de durarem menos. Quanto mais compridas, mais ficam marcadas pelos móveis, que não poderão ser mudados de lugar.

4. As cores vibrantes podem ser usadas, desde que não destoem dos demais objetos. Evite o cinza e o preto, que dão um ar muito pesado ao ambiente.

Referência: mdemulher.abril.com.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Como combinar as cores na decoração




A decoração é um mundo de cor, mas nem sempre é fácil escolher os tons com os quais queremos pintar e decorar a nossa casa: é necessário considerar gostos pessoais, o tipo de ambiente que se quer criar e até reflectir sobre o significado de cada cor antes de decidir uma paleta final. O desafio seguinte é como combinar cores na decoração: vamos descobrir?

O que é a roda das cores?


A roda das cores é composta por três tipos de cores:
  1. Cores primárias: são 3 – vermelho, azul e amarelo – e todas as restantes cores são compostas por estas.
  2. Cores secundárias: as cores secundárias obtêm-se com a mistura de 2 cores primárias, ou seja, o laranja nasce da mistura entre o vermelho e o amarelo; o verde nasce da mistura entre o azul e o amarelo; e o violeta nasce da mistura entre o vermelho e o azul.
  3. Cores terciárias: as cores terciárias resultam da junção entre cores primárias e secundárias, ou seja, a turquesa nasce da mistura entre o azul e o verde; o verde-lima nasce da mistura entre o amarelo e o verde; e o encarnado nasce da mistura entre a violeta e o vermelho. As restantes 3 cores terciárias não têm nenhum nome específico, sendo simplesmente uma mistura de vermelho-laranja, amarelo-laranja e azul-violeta. 

Como é que as cores se relacionam?


Todas as tonalidades presentes na roda das cores relacionam-se de 2 maneiras:
  1. Cores complementares: estas são as cores que, na roda, encontram-se de lados opostos – caso do verde e do vermelho, do azul e do laranja. No entanto, esta distância não significa que não possam ser combinadas, pelo contrário, o seu efeito aparentemente contrastante produz um realce visual muito agradável quando utilizadas em conjunto, conferindo energia e movimento a uma divisão.
  2. Cores harmoniosas: estas são as cores que encontramos encaixadas entre as cores primárias, como por exemplo, o encarnado, o violeta e o violeta-azul que, embora diferentes, mostram claramente que pertencem à mesma família de cores. Embora apresentem uma certa harmoniosidade, também precisam de ser combinadas de forma cuidadosa.

Complementares vs. Harmoniosas


Por norma, consideramos uma parte da roda como tendo as cores mais quentes (vermelho, laranja, amarelo) e a outra com cores mais frias (violeta, azul, verde), o que é perfeito para conseguir o desejado equilíbrio colorido. Por exemplo, se a sua paleta de cores estiver centrada no azul, pode aqueça-la um pouco com a sua cor complementar – o laranja; porém, a utilização de duas cores complementares da mesma intensidade pode produzir um efeito visual muito ruidoso, onde ambas as cores estão a reclamar pela mesma atenção.

Para solucionar esta questão, basta reduzir ou aumentar a intensidade de uma das cores complementares – neste caso seria o laranja e escolheríamos um tom mais suave como um laranja queimado ou claro, que são ambas cores harmoniosas.

Cores neutras


Existe ainda uma longa lista de cores neutras, composta por branco, preto, castanho, creme/bege, cinzento e todas as suas diferentes tonalidades que, precisamente devido à sua neutralidade, são extremamente versáteis.

Combinam com praticamente todas as outras cores da roda e são um excelente ponto de partida para quem se está a iniciar na decoração ou não quer arriscar muito. Com as cores neutras, é fácil aquecer a divisão com tons mais quentes ou refrescá-la com tons mais frios.

Paletas de cores

  1. Monocromática: escolhe-se apenas uma cor, mas esta é utilizada em vários tons e intensidades distintas. Dependendo da cor escolhida, pode ou não produzir um efeito final menos interessante, mas que pode ser facilmente corrigido com o uso de peças decorativas ou de mobiliário contrastantes.
  2. Harmoniosa: estas são as famílias de cores que encontramos situadas entre as cores primárias na roda das cores; sendo da mesma família, vão automaticamente funcionar bem uma vez aplicadas na decoração, principalmente se juntar tonalidades menos intensas com tonalidades mais vibrantes.
  3. Primária: embora sendo as cores mais fortes e dominantes, se as utilizar com um fundo branco (ou outra cor neutra), conseguirá equilibrar toda a paleta.
  4. Complementar: escolhem-se duas cores complementares (opostas) da roda; enquanto a cor fria é aplicada na maior parte da divisão, a cor quente é aplicada em doses menores, ou vice-versa. Para conseguir um contraste mais ou menos evidente, basta alterar o tom e a intensidade das respectivas cores.
  5. Semi-complementar: escolhem-se três cores da roda, começando, por exemplo, pelo verde e a sua cor complementar, o vermelho/violeta. No entanto, em vez de ficar pela cor complementar (vermelho/violeta) escolhe-se antes duas cores harmoniosas, ou seja, uma de cada lado da cor complementar, brincando com a sua intensidade para conseguir mais ou menos interesse.

Caso prático


Vamos analisar esta paleta de cores, escolhida para decorar uma sala de estar as cores principais são aquelas que vão ser usadas em maior escala; as cores complementares são cores que funcionam como apontamentos condizentes, sendo utilizadas em menor escala. Nesta paleta, a cor no canto superior esquerdo é a principal, aquela que vai criar o ambiente – o que significa que pode ser aplicada nas paredes, por exemplo. As outras duas cores principais serão reservadas para outros elementos importantes, caso dos sofás, poltronas, cortinas, tapetes, outras pinturas ou papel de parede. As cores complementares serão aplicadas em pequenos apontamentos decorativos, caso das almofadas, candeeiros, peças de arte, objectos decorativos, etc. Veja o resultado final:



Dicas finais

O resultado final acima apresentado é apenas uma das muitas decorações possíveis tendo como base a respectiva paleta de cores. A combinação criativa e apelativa de cores é ainda influenciada por vários outros factores: a intensidade das próprias cores, a quantidade de cores utilizadas, a dimensão do espaço, a iluminação natural e artificial, a mobília, as diferentes texturas presentes na divisão… é tudo uma questão de brincar com as cores e de se divertir a experimentá-las!

 
Referência:  eudecoro.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Tonalidade varia de acordo com ambiente




Tonalidade varia de acordo com ambiente
Algumas vezes é preciso ser um especialista para distinguir uma pintura verdadeira de uma pintura falsificada, tão perfeita é a reprodução. Por outro lado, não é muito difícil distinguir um piso de madeira de uma imitação. A natureza é, e sempre será única. A exclusividade, a sofisticação, a beleza, o desenho e a textura são características só encontradas no piso de madeira original. E isso faz diferença. Uma inexplicável troca de energia entre as pessoas e os produtos naturais torna o ambiente mais confortável e aconchegante.

Os pisos de madeira maciça de qualidade e durabilidade traduzem toda a nobreza da madeira natural, o requinte de tons e matizes que só os produtos oriundos da natureza podem proporcionar. Alguns modelos substituem o carpete de naylon sem transtorno. Podem vir acabados de fábrica, com cera ou verniz, dispensando o lixamento no local.

A tonalidade dos pisos laminados ou de madeira é uma escolha importante, pois existem diferenças de variedade e de estilo que precisam ser levados em consideração. Por exemplo, a madeira clara pode ser mais apropriada para um ambiente mais casual, enquanto madeiras escuras se prestam a ambientes mais formais. As opções de madeiras mais usuais para piso são:

Cabreúva-vermelha - castanho/vermelho;

• Goiabão - amarelo claro;

Ipê - pardo/castanho (reflexos esverdeados e amarelados);

Jatobá - castanho amarelo/vermelho;

Maçaranduba - vermelho claro/escuro;

Muiracatiara - bege-rosado/castanho escuro/vermelho (com estrias escuras);

Pau-amarelo – amarelo;

Pau-marfim - branco palha amarelado/amarelo pálido

Tatajuba - amarelo dourado/castanho;

Tauari - branco amarelado/bege claro.

Ao cotar o preço de diferentes opções, é importante lembrar que o piso é vendido por metro quadrado e é uma boa idéia obter as medidas primeiro. Outro detalhe importante é a dureza relativa da madeira, que é baseada no sistema de classificação Janka, que mede a força necessária para introduzir uma esfera de aço de 1,128cm de diâmetro na madeira, de modo que metade do diâmetro da esfera de aço fique embutida. Quanto maior o número, mais duras as espécies de madeira.

Outro item a ser escolhido é a classificação da madeira. A classificação é um sistema criado pela Associação dos Fabricantes de Revestimentos (NOFMA) para descrever a aparência dos pisos de madeira. As classes levam em conta a cor, a granulação e as marcações. As melhores classes de madeira são "claras” e “selecionadas”. Essas madeiras têm menos marcações e são mais consistentes na aparência que as da classe "comum", que podem ter uma variedade de marcações.

No Brasil é comum as lojas venderem madeira classificada nas categorias "extra" (a de melhor qualidade), "de primeira" e standard. Uma vez selecionado o tipo de piso e a variedade de madeira que deseja usar, é hora de considerar o acabamento.

Espécies de madeira para pisos

IPÊ CHAMPAGNE: espécie comum em toda região da Amazônia legal, tanto em terra firme como em várzeas. Além do nome ipê champagne, também é conhecido por: cumaru, cumaru-verdadeiro, cumaru-amarelo, cumaru-de-folha-grande e muimapagé.

Características: Madeira pesada e muito dura ao corte; alburno diferenciado do cerne, estreito, de 2 a 3 cm de largura; cerne de cor castanho-claro-amarelado; textura fina a média; superfície pouco lustrosa e medianamente lisa ao tato; aspecto fibroso atenuado; cheiro e gosto imperceptíveis.

JATOBÁ: representado por 13 espécies, ocorre em todo o país, tanto em matas pluviais como em matas secas. Ocorre também desde o México até a Bolívia e Paraguai, onde as suas espécies são mais conhecidas por guapinol, jatayvá e timbary-avati. No Brasil, conhecida por jatobá e jataí, jataíba, farinheira, burandã, jutai, jutaí-açu, jutaí-mirim, jutaí-vermelho. No comércio internacional, por courbaril e locust-tree, indistintamente.

Características: Cerne variável quanto à cor, de castanho-claro-rosado ao castanho-avermelhado, com tonalidades mais o menos intensas; madeira pesada e muito dura ao corte; alburno espesso, nitidamente diferenciado, branco ligeiramente amarelado; textura média, uniforme; superfície pouco lustrosa e ligeiramente áspera, cheiro e gosto imperceptível.

MARFIM: a espécie é encontrada em pouca escala do sul do País, desde o Estado de São Paulo até o Rio Grande do Sul. É conhecida por farinha-seca, guatambú, guatambú blanco.

Características: Cerne branco-palha-amarelado, escurecendo para amarelo-pálido, uniforme; Madeira pesada, Alburno aparentemente não demarcado, branco levemente amarelado; Textura fina; Superfície lisa ao tato e medianamente lustrosa; Cheiro imperceptível; gosto levemente amargo.

MARFIM IMPERIAL: a espécie é representada na Amazônia e nas demais matas do país por um grande número de espécies arbóreas. É conhecido por abiu ou abiurana, ajará, guajará-pedra, rosadinho, cutite, cutiuba, macucu, guapeva ou bapeva.

Características: madeira pesada, cerne vermelho-pardacento, escurecendo para castanho-escuro, uniforme; alburno diferenciado, bege-amarelado; textura fina; superfície lisa ao tato e sem brilho; cheiro e gosto imperceptível.

GRÁPIA: a espécie Apulela lelocarpa ocorre nas matas pluviais do sul da Bahia e norte do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai. Na região Amazônica verifica-se a presença de uma variedade dessa espécie, que é denominada de Muiraluba ou Barajuba. É conhecida também por Garapa. Grapiapunha, Grapiá, Amarelinho, Gema-de-ovo e Garapeira.

Características: Cerne do bege-amarelado ou amarelo levemente rosado até róseo-acastanhado, uniforme; alburno branco-amarelado. Grã irregular a reversa; superfície lisa, lustrosa, de textura média; cheiro e gosto imperceptíveis.

AMÊNDOLA: é uma espécie pioneira, típica de capoeiras e capoeirões. Ocorre na floresta secundária, muitas vezes em formações puras (bracatingais), após ação antrópica, o que a caracteriza como espécie agressiva. Vive, em média, por vinte e cinco anos, sendo, portanto, uma espécie de baixa longevidade. É conhecida por amêndola ou bracatinga (Mimosa scabrela).

Mimosa scabrella é uma essência típica do planalto sul-brasileiro e exclusivo da vegetação secundária da Floresta Ombrófila Mista, principalmente onde ocorrem áreas perturbadas. O cerne, de coloração bege-rosada, é irregular, com nuances mais escuras, textura grosseira, superfície um pouco áspera e de grã direita. A durabilidade natural dessa madeira, em condições adversas, é muito baixa. Contudo, é permeável aos tratamentos preservantes, em autoclave.

Existem outras espécies também utilizadas como muiracatiara, angelin, itaúba, cumaru, e mais recentemente o eucalipto.

Secagem

As madeiras destinadas a pisos de tacos ou assoalhos devem ser convenientemente secas, por exposição ao ar ou por processo acelerado em estufas adequadas. Os teores de umidade, situados entre 6% a 14%, são satisfatórios. Dentro desses limites, as peças de madeiras são consideradas próprias para pisos.

A madeira é um material higroscópico, ou seja, seu volume varia em função da temperatura e umidade do local. Pequenas variações nas dimensões das peças ocorrem normalmente.

A variedade nos tons e veios de um mesmo tipo de madeira não é defeito e sim uma de suas características mais marcantes, o que a torna um revestimento nobre e inimitável. Pela sua natureza, nunca haverá peças da mesma madeira com tons e veios absolutamente iguais. A existência de peças curtas não é um defeito em madeira. Na fabricação não escolhemos se as tábuas deverão ser longas ou curtas.

Seu comprimento é determinado em função da retirada maior ou menor de defeitos naturais durante a sua fabricação. Após a colocação do piso as eventuais emendas em tábuas passam despercebidas.
Após a instalação é comum uma pequena movimentação das peças, provocando abertura de frestas e um pequeno desnível que pode ser corrigido na calafetação.

Ao receber a madeira em sua obra, estoque-a de maneira uniforme em local coberto, seco, arejado e sem insolação direta, de preferência no local de sua futura instalação. Madeiras mais moles, em geral as mais claras, amassam com mais facilidade. Evite impactos pontiagudos.

Em pavimentos térreos é necessária a correta impermeabilização do contrapiso, os produtos só devem ser instalados após a colocação das janelas, vidros, soleiras e portas.

A instalação do piso de madeira deve ser feita após a secagem total do contrapiso e após a colocação recomenda-se a proteção das janelas com papel pardo ou jornal para evitar a insolação direta sobre a madeira. Não molhe a madeira em hipótese alguma e não permita o trabalho com argamassas, cimento, cal e outros produtos nocivos, diretamente sobre a madeira.

Na instalação do assoalho, em primeiro lugar verificar o nivelamento do piso, como também a qualidade do contrapiso, para que não venha a ter problemas posteriores. Feito isto, vamos a colocação dos barrotes (vigas, caibro ou uma peça em formato de trapézio de madeira que são fixadas no contrapiso onde serão pregadas ou parafusadas as tábuas).

Dependendo do profissional tem seu método de preencher o vazio que fica entre os barrotes, uns usam o próprio cimento e cobre tudo deixando apenas um centímetro para que a tábua tenha uma ventilação, outros usam lã de vidro, areia seca, isopor e outros.

Tem dois métodos para colocação do assoalho, pregado ou parafusado. No caso pregado o importante é que os assoalhos fiquem bem prensados uns aos outros geralmente usam uma ferramenta chamada "Barra T ou vulgarmente Sargento" depois que prensados pela barra T é só pregar, podendo ser em cima das tábuas com prego sem cabeça ou no encaixe da fêmea.

Também podemos parafusar o assoalho, primeiro se faz um furo com a furadeira para o parafuso e depois um furo para cabeça do parafuso, já que a cabeça ficará na parte interna do assoalho, agora pegamos a bucha colocamos no barrote ou pode ser sem bucha, parafusa-se direto no barrote, feito isto com cabeça do parafuso dentro do assoalho pegaremos uma cavilha (pequena peça de madeira que tem a finalidade de tampar a cabeça do parafuso) e tamparemos o buraco dando acabamento com a lixa.

Manutenção

A grande preocupação do Assoalho é a umidade, porque quando volta a secar, tende a deformar e soltar, isso por efeito da dilatação, quando há mais umidade, ou seja, a madeira por ser um material orgânico interage com o ambiente e se move constantemente e é esse movimento que chamamos de dilatação: e o movimento de contração é quando o clima é seco.

Por isso a importância dos espaços entre os assoalhos e tacos é essencial, eles permitem que a expansão aconteça, pois caso ao contrário, na hora da dilatação se não houver um espaço, essa dilatação resultará na deformação da mesma.

Fique atento quando colocarem o enchimento entre os barrotes caso não for o cimento, verifique se o produto não tem umidade ou se o próprio solo não tenha também. Caso tenha, procure um profissional antes da colocação do assoalho, para eliminação do problema, pois com umidade do solo virá a perder o assoalho por encurvamento ou encanoamento.

Tipos de Pisos

São várias as opções relacionadas a modelos e dimensões. Abaixo são descritos os principais pisos disponíveis no mercado.

Assoalho: Peças com encaixe macho/fêmea em 2 ou 4 lados. Geralmente apresentam uma largura fixa e comprimentos variáveis (de 30 a 214 cm).

Lamparquet: São tacos de dimensões reduzidas. Espessuras variam de 8 a 10 mm; Larguras variam de 45 a 60 mm; e Comprimentos variam de 230 a 300 mm.

Listone: Variante da tábua-corrida. Tem acabamento macho - fêmea em quatro lados, para encaixe.

Mini Strip: Variante do Listone, porém com dimensões reduzidas. Tem acabamento macho - fêmea em quatro lados, para encaixe, lixado, com cantos adoçados. Espessura de 10 mm; Larguras de 60 ou 70 mm; e Comprimentos de 300 a 900 mm.

Parquet Mosaico: Placa constituída de várias peças pequenas de madeira podendo ser instaladas em diferentes direções inclusive formando desenhos tipo mosaicas.

Parquetone: São tacos de dimensões médias. Espessuras de 10 mm; Larguras variam de 60 a 75 mm; e Comprimentos variam de 360 a 450 mm.

Piso chanfrado: Apresentam as bordas chanfradas.

Piso pré-acabado: Piso já envernizado pronto para instalação.

Piso reto: As bordas das peças são retas com ângulo de 90º.

Piso Rústico: É um tipo de piso composto por peças com superfícies irregulares. O piso fica com uma aparência rústica.

Piso Sem Acabamento: Piso que é envernizado após a instalação.

Super Taco: Consiste no taco tradicional. Espessura de 20 mm; Larguras variam de 70 a 100 mm; e Comprimentos variam de 360 a 420 mm.

Tábua Corrida: Pisos com peças de grandes dimensões. Tem acabamento macho - fêmea em dois lados, para encaixe lateral. Espessura de 20 mm; Larguras variam de 70 a 200 mm; e Comprimentos são acima de 1800 mm.

Taco: Peças de dimensões fixas e, geralmente, múltiplas do comprimento em relação a largura. Pode ter encaixes macho e fêmea nos 4 lados.

O acabamento (camada de verniz) é uma cobertura superficial que irá proteger o piso do desgaste diário. Ele também proporciona ao piso a coloração e o brilho e é um excelente meio de personalizar os pisos de madeira. Para quem gosta de madeira levemente colorida ou escura, use um acabamento acetinado ou de alto brilho - as opções são infinitas.

Ao considerar o acabamento, o cliente precisa decidir se ele mesmo quer aplicar o acabamento ou quer comprar um piso com pré-acabamento. O piso com pré-acabamento oferece uma ampla variedade de espécies de madeira e economiza horas de mão-de-obra e limpeza, enquanto os pisos de madeira sem acabamento permitem fazer um acabamento personalizado.

Embora o piso pré-acabado possa custar um pouco mais, pode poupar o cliente de cometer erros. Além disso, as fábricas costumam oferecer uma garantia estendida do acabamento de fábrica para pisos pré-acabados. Independente se a opção for por um piso pré-acabado ou por fazer o acabamento do piso por conta própria, é preciso conhecer os tipos de acabamentos disponíveis no mercado.

O piso de madeira sólido com acabamento de fábrica possui sete camadas de UV que previnem contra o desgaste do tempo. O piso de madeira estruturado, por sua vez, possui nove camadas de alumínio ante-risco e uma camada meticulosamente polida acima da última dando ainda mais proteção ao mesmo.

Porém, para quem é adepto do sistema "faça você mesmo" há dois tipos de acabamentos de madeira: superficiais e penetrantes.

Os acabamentos superficiais são os mais populares. Requerem um corante para alcançar a cor desejada e uma cobertura superficial de poliuretano ou verniz para proteção. São fáceis de conservar e bastante duráveis. Existem quatro tipos:

Poliuretano a base de óleo - acabamento superficial mais comum é aplicado em duas ou três camadas e está disponível brilhante, semi-brilhante ou acetinado. A desvantagem é o tempo de secagem - até 8 horas para cada demão. Você também precisará de ventilação adequada. É importante saber que ele amarela com o tempo.

Poliuretano à base de água - uma boa opção para o adepto do FVM, este acabamento seca rapidamente e pode ser facilmente limpo com água e sabão. Tem menos odor que o poliuretano à base de óleo e não amarela com o tempo.

Poliuretano de secagem úmida - levemente mais durável que os outros, é mais frequentemente usado em projetos comerciais e é melhor manuseado por um profissional.

Verniz de conversão - devido ao forte odor e vapores, deve ser aplicado somente por um profissional.

Os acabamentos penetrantes encharcam a madeira e, então, uma cera é aplicada para dar um lustro de baixo brilho. Com este acabamento, a cera tem de ser reaplicada periodicamente e apenas certos limpadores podem ser usados no piso. Por esse motivo, podem ser uma aposta melhor para o instalador não-profissional.

Como se já não houvesse bastantes opções, você também pode escolher o lustro de seu acabamento. O lustro é o brilho do piso. Você pode escolher entre acabamento de alto brilho, baixo brilho ou acetinado.

Embora os acabamentos de alto brilho pareçam profissionais, eles mostram riscos mais facilmente. Os de baixo brilho ou acetinados são normalmente usados em instalações de piso de madeira residencial.

Etapas de acabamento

A seguir as etapas de um bom acabamento:

1. Raspagem e nivelamento: Depois que estiver bem nivelado e assentado os barrotes no contrapiso e colocado o assoalho, faz-se o desengrosso com máquina apropriada; depois, é preciso duas raspagens mais finas.

2. Calafetação: É colocado entre as rejuntas e falhas da colocação dos assoalhos uma massa feita do pó da própria madeira raspada misturada com a cola branca e o verniz e espalhada em todo o piso.

3. Primeira demão (Seladora): Depois que estiver a superfície limpa colocaremos verniz ou resina, diluídas em álcool ou thinner, para preparar a superfície. Depois a madeira seca é lixada.

4. Segunda demão (base): Já com o piso limpo passaremos o verniz ou a resina, mas menos diluídos. Tape as entradas de ar, pois isso prejudica a catalisação dos produtos.

5. Demão final: Agora passaremos o verniz ou a resina puros.O trabalho deve ser feito na contraluz, para um resultado mais uniforme.

6. Manutenção: Panos secos ou enceradeira garantem o brilho da madeira. Não use removedores. Cera, só de vez em quando, pois engordura o piso.

Madeira ou laminado

Com a popularidade do piso laminado crescendo diariamente, muitas pessoas se perguntam qual deve escolher. Não é uma pergunta simples de responder. Muitas pessoas usam pisos laminados sem problemas. Outras preferem a facilidade de lidar com arranhões e amassos em pisos de madeira.

O piso laminado normalmente é construído com um núcleo de hdf (high density fiberboard), prensado entre uma folha de laminado de melamínico, papel fotográfico de alta qualidade com uma imagem de madeira, pedra ou outro piso natural, e uma cobertura de laminado melamínico. Há alguns novos produtos híbridos que substituem o papel fotográfico por uma fatia muito fina de chapa de madeira real.

Há vantagens e desvantagens em ambos os pisos. Os pisos de madeira podem ser arranhados, mas os arranhões são muito fáceis de reparar. Se um piso laminado for arranhado ou rasgar, não será consertado facilmente. Um piso de madeira pode ser lixado para remover as imperfeições, o que não acontece com pisos laminados. As empresas de piso laminado fazem kits de retoque e reparo, bem com oferecem substituição de tábuas. Com as madeiras, um lixamento leve pode fazer mágicas. Se você tem animais de estimação ou prevê muitos arranhões e arrastões no futuro, as madeiras podem ser uma opção melhor que o laminado.

Um dos benefícios do laminado sobre as madeiras é que o piso laminado não amarela nem desbota com a luz solar ou outros elementos. A maioria dos pisos de madeira tingida muda de cor com o tempo. Diferentemente dos laminados, os pisos de madeira sempre podem ser restaurados. Por outro lado, os pisos laminados nunca precisam de cera ou polimento. Tanto os pisos de madeira quanto os laminados podem ser afetados por umidade excessiva, mas apenas o laminado pode realmente ser colocado em uma cozinha ou banheiro. Os ambientes com muita umidade não são ideais para madeiras. Finalmente, um calçamento especial é necessário sob os pisos laminados para reduzir o potencial de ruído do piso. É preciso pesar bem tudo isso antes de escolher entre a madeira maciça e o piso laminado.

Escolhendo o piso: Aqui vão alguns itens que devem ser considerados ao escolher entre piso de madeira ou laminado:

Manutenção: os pisos laminados são mais fáceis de manter.

Preço: os pisos de madeira são mais caros, porém, o imóvel é muito mais valorizado se tiver piso de madeira no lugar do laminado.

Instalação: os pisos laminados são mais fáceis de serem instalados.

Durabilidade: os dois tipos de pisos têm a mesma durabilidade, porém, os pisos de madeira podem ser restaurados e os pisos laminados não.

Aparência: os pisos de madeira dão uma melhor aparência ao local do que os pisos laminados.


Referência: Revista da Madeira - Edição nº116- Setembro de 2008

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O piso subiu pelas paredes



Já pensou em aplicar o mesmo material no piso e nas paredes? A ideia pode ser um facilitador para quem procura dar um visual diferente ao ambiente, além de reduzir custos e até mesmo servir para solucionar algumas dificuldades na reforma. Se este é o seu caso, fique de olho nas sugestões adotadas por estes profissionais.

 

As pedras de mosaico português foram aplicadas na parede da sala de jantar. “A família morou muitos anos no Oriente e queria trazer um pouco de rusticidade, não só nas peças decorativas, mas nos materiais também”, explica a arquiteta Fernanda Belotto, responsável pelo projeto. Para ampliar o efeito, três pontos de iluminação aproveitam as suas irregularidades, “desenhando” sombras e luzes.

Características
Além de permitir criar desenhos e composições em diversas cores, é possível organizar as pedras de maneira menos regular, intensificando as saliências da parede. A limpeza deve ser frequente para não acumular pó e outras sujeiras, pois, em ambientes internos, o material não pode ser lavado como nos pisos.

Dica

Cuidado com a aplicação, pois exige técnica e paciência para não sujar as pedras durante a colocação.

Projeto, Fernanda Belloto; piso em mármore e parede, Pedras Agrela; iluminação, Lustres Yamamura; marcenaria, Capolavoro; sofás, Espaço 204; mesa espelhada, Brentwood.

Cimento queimado

O cimento queimado foi a melhor opção para este banheiro, projetado pela arquiteta Adriana Yazbek para ser um local charmoso e de fácil manutenção. O material, ao invés de permanecer no piso, ganhou todo o ambiente e tornou-se o elemento principal, em uma combinação de vermelho e cinza. “A intenção era criar um ambiente bem cenográfico e pouco usual, um espaço que causasse surpresa”, revela Adriana.


 "Além do baixo custo, o cimento queimado é fácil de aplicar e versátil nas cores , feitas com a adição de corantes à massa." - Adriana Yasbek, arquiteta
Características

O custo é muito baixo e é possível que o pedreiro mesmo produza a massa. As possibilidades de cores e acabamentos são feitas a partir de corantes em pó e materiais aplicados à mistura, como o pó de mármore. Na colocação, utilize juntas de dilatação para minimizar possíveis trincas.

Dica

Para proteger e manter o aspecto liso e brilhante, aplique uma camada de resinas específicas. Pode ser lavado normalmente no dia a dia.

Projeto, Adriana Yazbek; execução, equipe da arquiteta.

Madeira ipê

Após revestir o piso da sala em madeira ipê, a arquiteta Paola Rosellini procurava uma forma de aproveitar melhor o canto da lareira. “A parede era arredondada, em alvenaria branca, bem no estilo 1970”, comenta. A solução veio justamente do piso. Para deixar o visual mais reto e contemporâneo, ela revestiu a lareira com o mesmo tipo de madeira, garantindo um resultado estético impactante e também econômico ao projeto.

"O grande trunfo desta aplicação foi justamente minimizar os efeitos do pé-direito da sala, que ultrapassa os 6 m de altura." - Paola Rosellini, arquiteta 

Características

Se bem cuidada, a madeira é extremamente durável, e pode ultrapassar os dez anos com facilidade, bastando aplicar as resinas entre três e cinco anos. Em caso de reformas, é possível retirar somente as placas necessárias e reaplicá-las posteriormente. Além disso, a limpeza é fácil, bastando pano úmido e sabão neutro.

Dica

Para não pesar, aplique uma demão de verniz mais claro, criando um tom mais ameno ao ipê.


Projeto, Paola Rosellini; piso e lareira, Alves Pisos e Revestimentos; mármore da lareira, São Matheus Marmoraria; pufes e tapete, By Kamy; mesa lateral e poltronas, Depósito São Martinho; mesa lateral da lareira; Trend Casual Home; persianas rolô, Arthur Decor.

Trio de madeiras

Pegue uma composição de tacos palitos, coloque cores salteadas e aplique este conjunto também na parede frontal do home theater. Qual o resultado? Esta criação, feita pela arquiteta Ana Lucia Salama. “O grande charme está na união com o piso, que dispensa a utilização de um painel somente para o home”, observa. Além disso, a solução é muito funcional, pois toda a fiação fica camuflada sob os tacos da parede.
 
"A mescla de cumaru, perobinha e amêndola foi um dos diferenciais da aplicação." - Ana Lucia Salama, arquiteta


Características

Além de belos, os tacos palito são também mais ecológicos, pois podem ser feitos aproveitando as sobras de outros cortes, mas sua aplicação exige mão-de-obra e montagem especializadas. Para a manutenção, um pano úmido e sabão neutro.

Dica

A combinação entre diferentes madeiras proporciona um acabamento diferenciado e com movimento à decoração. Além disso, é possível variar entre os tipos e a quantidade de madeiras na composição.

Projeto, Ana Lucia Salama; piso e painel, Parquet SP; sofá, Lafer; móvel do home e tecidos, Artefacto; pufe, Artefacto Basic; cortinas, Duetto Decorações; iluminação, Moema Iluminação.

Ladrilho hidráulico

O banheiro das filhas ganhou vida, charme e toque de delicadeza especiais quando a arquiteta Tieko Matsuda decidiu abandonar os revestimentos comuns e apostar nos ladrilhos hidráulicos no ambiente. “A ideia foi manter o ar romântico, rústico e pessoal, a pedido dos moradores”, explica a profissional.


"As cores, padrões e combinações dos ladrilhos foram personalizadas de acordo com o ambiente." - Tieko Matsuda, arquiteta


Características
Por ser muito poroso, é importante aplicar uma camada de resina protetora sobre o material. A manutenção é feita com a aplicação de cera comum a cada 15 dias. A limpeza deve ser feita apenas com pano úmido e sabão neutro, nunca com produtos químicos.

Dica

Artesanais, os ladrilhos hidráulicos podem apresentar diferenças mínimas entre as peças, que fazem parte da característica e do charme deste acabamento.

Projeto, Tieko Matsuda; ladrilhos hidráulicos, Dalle Piagge; bancada, O Relicário; espelhos e papeleira, Depósito Santa Fé; acessórios, acervo.

Referência: Portaldecoracao.com.br


 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Análise de qualidade em pisos de madeira




Análise de qualidade em pisos de madeira
As exigências de qualidade, em diversos setores, são crescentes e forçam as empresas a incorporar novos procedimentos na sua linha de produção ou prestação de serviços. De acordo com a ABNT (2010), as tradicionais vantagens baseadas no uso de fatores abundantes e de baixo custo estão sendo eliminadas pela competição entre as empresas. A implantação de programas de qualidade ou conformidade pode contribuir para o crescimento e evolução dos diversos setores. Certificar um produto ou serviço significa comprovar junto ao mercado que a organização possui um sistema de fabricação controlado, garantindo a confecção de produtos ou a execução dos serviços de acordo com normas específicas, comprovando sua diferenciação face aos concorrentes. As organizações que mais investem em qualidade, pela adoção de programas, obtêm mais sucesso em indicadores de desempenho da qualidade e maiores ganhos financeiros. Mencionam também que as principais causas de insucesso de programas de qualidade estão relacionadas com a escassez de recursos financeiros para a correta implantação e o frágil apoio da direção da empresa.

Os sistemas de gestão de qualidade ligados à construção civil têm se expandido pelos mais diversos países e existe a tendência de desenvolvimento de modelos específicos para atendimento das necessidades desejadas. Com a certificação, houve uma tendência de melhoria contínua, entretanto, sendo mais efetiva quando os índices de refugo e retrabalho são grandes. A ISO 9000 proporcionou ganhos mais relacionados à padronização dos processos e os ganhos da QS 9000 estão ligados à prevenção de não-conformidades e à eficácia das atividades.

Com a adoção do sistema de gestão da qualidade, os benefícios estão associados às mudanças internas nas empresas de natureza operacional (vinculadas a procedimentos de qualidade), estratégica (papel da qualidade nas estratégias do negócio) e gerencial (associadas à estrutura e processos de administração internos). Adicionalmente, também foi relatado aumento do grau de especialização e capacitação tecnológica das empresas. Apesar do crescimento na adoção de programas de qualidade em diferentes cadeias produtivas, poucas são as iniciativas brasileiras existentes com relação à análise, normalização e certificação de qualidade para produtos de madeira. O destaque é o PNQM – Programa Nacional de Qualidade da Madeira, coordenado pela ABIMCI – Associação Brasileira da Indústria da Madeira Processada Mecanicamente. Este Programa foca principalmente os painéis compensados de madeira e o atendimento às exigências da Comunidade Européia para a Marcação CE. Pelas avaliações inicialmente realizadas, constata-se uma grande lacuna envolvendo procedimentos controlados relacionados à qualidade e sua aplicação nas indústrias fabricantes de produtos de madeira.

Torna-se de grande importância o desenvolvimento de estudos objetivando avaliar os benefícios da implantação de programas de certificação de qualidade e incentivar a sua adoção pelas indústrias do setor de produtos de madeira. Para a cadeia produtiva dos pisos de madeira sólida, a ANPM – Associação Nacional dos Produtores de Pisos de Madeira desenvolve um Programa de Qualidade (PQ) objetivando proporcionar melhorias significativas em termos de eficiência, segurança, controle de qualidade e desempenho da gestão. Os benefícios incluem o melhor controle dos custos, aperfeiçoamento da mão-de-obra, redução de desperdícios, melhores práticas gerenciais, redução dos riscos de processos judiciais, prevenção contra barreiras técnicas e, logicamente, atendimento das exigências de qualidade.

O crescente consumo de pisos de madeira, verificado ao longo da atual década também é um fator estimulante para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar a competitividade no mercado internacional.

Produção mundial de Pisos de Madeira


No Brasil, a produção de pisos também apresenta um crescimento significativo ao longo dos anos, entretanto a participação brasileira no mercado mundial é muito pequena considerando a grande vocação florestal do país. Com consumo e produção crescentes, a qualidade torna-se imprescindível, inclusive na agregação de valor aos produtos. O objetivo principal deste trabalho é analisar a evolução da qualidade dos pisos de madeira brasileiros a partir da implantação do PQ da ANPM e identificar os principais problemas causadores de não-conformidades contribuindo, assim, para a adoção de procedimentos corretivos pelas indústrias fabricantes.

Os procedimentos adotados na aplicação do PQ da ANPM tem como base a elaboração de normas técnicas e auditorias periódicas para verificação do padrão de conformidade dos produtos. Para a análise da evolução no padrão de qualidade dos pisos, apresentada neste trabalho, foram utilizadas informações de 8 auditorias seqüenciais realizadas em 6 indústrias produtoras; considerando-se o índice médio de conformidade nas indústrias auditadas.

Até o ano de 2010 as duas únicas normas existentes no Brasil, relacionadas a pisos de madeira, eram as da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, denominadas “Taco de madeira para soalho” e “Tacos modulares de madeira para soalhos na construção coordenada modularmente”. Essas normas, por serem antigas, não são relacionadas ao tipo de piso mais produzido atualmente, denominado “Assoalho”; o qual consiste de peças com dimensões variáveis e encaixes do tipo “macho e fêmea”. Neste sentido, a ANPM desenvolveu normas para o piso do tipo “Assoalho” considerando as principais normas internacionais existentes, principalmente as adotadas pela NOFMA – National Oak Flooring Manufacturers Association (1999) e pela NWFA – National Wood Flooring Association (1999). Entretanto, apesar de usar como base normas internacionais, tornou-se necessário fazer adaptações considerando as diferenças entre as espécies de madeiras. O Brasil apresenta uma diversidade de espécies e, logicamente, características que devem ser consideradas na elaboração de normas gerais. Assim, através de diversas discussões com empresas, profissionais e instituições ligadas ao setor, a ANPM elaborou as seguintes normas:

a) Terminologia: que define os termos relacionados a pisos de madeira;
b) Padronização e Classificação: que estabelece as classes de qualidade e níveis de tolerância de defeitos que devem ser analisados para determinação do padrão de qualidade do piso de madeira do tipo assoalho.

Em um primeiro momento, essas normas foram utilizadas internamente pelas empresas associadas da ANPM, para checagem de sua aplicação prática e possíveis ajustes. Posteriormente, considerou-se importante oficializar as normas junto à ABNT e torná-las disponíveis para toda a sociedade. A ANPM coordenou a Comissão de Estudos da ABNT e as referidas normas foram publicadas oficialmente em março de 2010.

 

Auditorias de Qualidade


Tendo as normas de Padronização e Classificação como documentos referenciais, foram propostos procedimentos padronizados para avaliar a qualidade dos pisos de madeira; os quais deram origem a umas normas internas da ANPM abordando as Auditorias de Produto, tanto externas como internas. As auditorias, que envolvem a amostragem do produto (piso de madeira sólida) e a quantificação dos defeitos, das dimensões e do teor de umidade; resultam na qualificação (ou não) da indústria produtora de piso no Programa de Qualidade da ANPM. Os principais procedimentos da auditoria são:

Amostragem: Em cada auditoria são amostradas 125 peças de um lote de pisos de madeira já acabados e prontos para utilização. Para definição da amostragem foram utilizadas como referência as normas da ABNT NBR 5425, NBR 5426 e NBR 5427. Para a determinação do teor de umidade são selecionadas, ao acaso, 50 peças do lote amostral. Na auditoria, as peças amostradas são dispostas em uma mesa plana e regular onde são realizadas a análise visual e a mensuração das dimensões.

Defeitos de processamento: Incluem os diversos tipos de empenamentos, rachaduras e outros defeitos como falhas no encaixe e no esquadrejamento. Durante a inspeção é formado um painel com as peças amostradas, simulando uma situação prática de instalação, o que contribui para a identificação de defeitos que não aparecem na análise individual das peças como degraus e frestas.

Defeitos intrínsecos e aspectos estéticos: Defeitos graves que não são admitidos incluem apodrecimento, presença de casca, cerne quebradiço, extremidades quebradas, fissuras de compressão, galeria de insetos, presença de medula, rachaduras anelares e diametrais. No caso da estética, é analisada a aparência (grau de uniformidade das peças), presença de grã reversa e manchas.

Dimensões: São analisadas a largura e a espessura das peças. As medições são realizadas em três pontos na mesma peça sendo duas medições nas extremidades e uma medição na região central. As medições não consideram os encaixes e são tomadas sempre em relação à face da peça.

Teor de Umidade: A determinação do teor de umidade segue o método gravimétrico (secagem em estufa a 103C 2 até massa constante), descrito em diversos manuais de secagem da madeira.

De acordo com as normas referenciais, resumidamente, os aspectos analisados são classificados conforme as seguintes tolerâncias:

Espessura: Tolerância de ± 0,20 mm em relação à dimensão nominal. Largura: Tolerância de ± 0,20 mm em relação à dimensão nominal.

Umidade: Tolerância de ± 1,5% em relação à umidade nominal.

Defeitos: neste caso, as avaliações consideraram como base a Classe 01 de qualidade das normas que consiste no padrão mais rígido de classificação. A análise é realizada constatando a ausência, presença e/ou medições dos defeitos.

Em todos os casos, conforme os resultados da inspeção, as amostras são classificadas em peças conformes (dentro das exigências das normas) e não-conformes (fora das exigências das normas). Para que o lote seja aprovado é necessário um mínimo de 93% de conformidades para dimensões, teor de umidade e defeitos.

De uma forma geral, a implantação do Programa de Qualidade proporcionou sensível melhoria no padrão de qualidade dos pisos de madeira.

Nota-se que a média das conformidades com relação a defeitos aumentou com a realização das auditorias. No início das auditorias as conformidades apresentavam percentual de conformidades acima de 90% e no final atingiu cerca de 95%. Isto indica que este item não é problemático apresentando fácil controle. A análise de defeitos é realizada de forma visual, assim, a atenção dos inspetores de qualidade das empresas é de grande importância para evitar a presença de peças com defeitos nos lotes já preparados para comercialização. Algumas condições favorecem o percebimento de peças com defeitos como boa iluminação, mesa adequada (regular e plana), quantidade de material adequada e a própria capacitação e experiência dos inspetores. As principais causas de não-conformidades foram frestas, torcimentos, falhas na face e rachaduras de superfície.
Análise de qualidade em pisos de madeira


Espessura

A média das conformidades com relação a espessura também aumentou com a realização das auditorias. Na auditoria inicial, as peças dentro da tolerância de +/-0,2 mm eram de 85% e, na última auditoria, o percentual de conformidades foi da ordem de 98%. Houve um crescimento gradual na qualidade das peças até atingir praticamente uma estabilização, verificada após a 5ª auditoria. Considera-se que este item não é mais problemático, sendo fácil o seu controle.

Largura

Assim como para a espessura, a média das conformidades com relação a largura aumentou com a realização das auditorias. No início as peças dentro da tolerância de +/-0,2 mm eram de cerca de 86% e, na última auditoria considerada, o percentual de conformidades foi de cerca de 97%. Neste caso é interessante notar que nas auditorias iniciais houve uma queda de qualidade. Conforme informações das empresas, a largura das peças é um aspecto problemático, pois a dimensão das peças, neste sentido, se altera de forma mais acentuada durante e após o processamento. A madeira, como material higroscópico, altera suas dimensões conforme a umidade do ambiente ao seu redor, e esta alteração (pode ser contração ou inchamento) é mais significativa no sentido da largura das peças.

A maioria das empresas fabricantes busca produzir pisos com um teor de umidade final de 8%. Assim, após o processo de secagem, a madeira tenderá ganhar umidade e aumentar as suas dimensões proporcionalmente ao tempo de exposição ao ambiente. Na região norte, onde existem muitas indústrias fabricantes de pisos, este problema de alteração de umidade e dimensões tende a ser mais intenso, devido a elevada umidade relativa do ar. Para evitar as alterações de umidade e, consequentemente, as alterações dimensionais, deve-se processar e embalar a madeira o mais rapidamente possível após o processo de secagem. Também podem ser utilizadas câmaras climatizadas para minimizar as alterações.

 

Umidade

O teor de umidade é a característica de qualidade que apresentou maior variação ao longo das auditorias. A tendência é de aumento no índice de conformidades, mas sem ainda atingir o mínimo especificado; configurando-se como o mais problemático e de difícil controle. As empresas também mencionam esta dificuldade. O teor de umidade das peças, assim como discutido no item largura, sofre alterações conforme as mudanças de umidade no ambiente onde estão dispostas. Além disso, outros aspectos podem influenciar a ocorrência de grande variação no teor de umidade das peças. Por exemplo: secadores e controladores inadequados; medidores de umidade descalibrados; falta de capacitação técnica dos profissionais responsáveis; variabilidade de matéria-prima (espécies e tempos de pátio diferentes); e pressa para a entrega dos pedidos. Para se conseguir obter o teor de umidade desejado e de maneira uniforme é necessária grande atenção nos aspectos mencionados anteriormente. Muitas vezes não são fatores isolados que causam o problema de umidade inadequada. Além disso, caso o teor de umidade seja inadequado, problemas podem ocorrer após a instalação dos pisos de madeira, ou seja, as peças podem inchar ou encolher causando defeitos como frestas, rachaduras e empenamentos. Neste caso a situação torna-se crítica, pois é provável a ocorrência de processo judicial entre o cliente comprador do piso e a empresa comerciante.

Como conclusão, o PQ da ANPM contribuiu para a melhoria de qualidade dos pisos de madeira; com a realização das auditorias houve melhora geral no padrão de qualidade dos pisos; os itens defeitos e espessura são de mais fácil controle com altos índices de conformidades; os principais defeitos, causadores de não-conformidades, verificados nas inspeções foram frestas, torcimentos, falhas na face e rachaduras de superfície; a característica largura pode apresentar maior variação de conformidades devido ao comportamento higroscópico da madeira; a característica umidade apresenta grande variação de conformidades sendo de difícil controle.

Autores: Ariel de Andrade (ariel@anpm.org.br) - USP - ANPM; Ivaldo Pontes Jankowsky (ipjankow@esalq.usp.br) - USP; Saly Takeshita (saly@usp.br) - USP; Raul Pereira Vieira Neto (raul@anpm.org.br) - ANPM


Referência: Revista da Madeira - Edição Nº 125 - Novembro de 2010
                  

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Arquiteta usa e abusa da madeira em apartamento





Difícil imaginar que este amplo apartamento em Perdizes, zona oeste de São Paulo, composto harmonicamente com madeira, do chão ao teto, e peças de arte, foi entregue quase pelado. Por se tratar de um empreendimento novo, Fabiana Avanzi recebeu o imóvel do jeito que qualquer arquitetura gostaria: cru para criar. A piscina foi a única estrutura a ser entregue com cara de pronta, já com as pastilhas

"Combinamos de não mexer por causa da impermeabilização", explica.

Com a ideia de que o living pedia aconchego, ela usou e abusou da madeira. No piso, a de demolição, da Parquet SP, enfatizando o aspecto mais rústico, até para diferenciar o espaço da área dos quartos, onde foi usada perobinha com resina. Os painéis de laca que revestem as paredes, feitos sob medida pela Marcenaria Angelo Arte, completam a estética do ambiente.

O forro também de madeira, além de dar personalidade, resolve duas questões. A primeira é o pé-direito baixo, constante nos novos apartamentos. Ao manter a laje sem forro nas laterais o apartamento ganhou alguns centímetros na vertical. "O forro de madeira corta o apartamento no maior sentido. Se a gente nivelasse o teto por ele, ficaria muito abafado", explica Fabiana. A outra vantagem da estrutura é que ela esconde fios e cabos de iluminação, som e ar-condicionado. Há também pontos de luz no meio dos quadrados.

O material também domina o mobiliário. As estantes e a mesa de centro com nicho para vasos foram feitas na Angelo Arte. O trio de mesinhas redondas e as poltronas Diz, de Sergio Rodrigues, são da Dpot. No restante dos móveis optou-se por tons neutros, como o cinza. Não à toa. A alegria fica por conta dos quadros de Osgemeos e de Volpi. A leve sobriedade não é problema: o espaço é mais usado pelo casal, os filhos têm um terraço jovem para ver filmes e ouvir música.

Ainda no living, a grande dificuldade foi ampliar o espaço sem perder luminosidade. No térreo do prédio, o apartamento tinha uma varanda cercada por um muro de 1,80 que virou o escritório da proprietária, integrado à sala de estar. Mas, como mesmo assim o apartamento continuaria meio escuro, por causa do muro, pontos de luz estratégicos foram colocados pela Mingrone, responsável pelo projeto luminotécnico.

As obras de arte tiveram atenção especial: conforme a proprietária foi escolhendo a disposição dos quadros, foi-se adaptando o tipo de iluminação. O último a ser escolhido foi o dos Osgemeos, que ganhou a companhia de um abajur de chão da On Light. "Acabou dando um ar descontraído."

Se no living, o forro de madeira divide a atenção com os quadros, na sala de jantar, ele ganha mais concorrentes. A imponente luminária da Flos imprime charme e ostentação à mesa das refeições formais.

A outra atração é a parede verde - na verdade, o material é transparente, mas na junção fica dessa cor - formada com vidro profilit, que separa a área social do corredor que leva aos quartos.

As peças são encaixadas e fixadas com as bases no pé e no topo. "A gente não vê do outro lado, mas passa luz. Assim, não tivemos de subir uma parede", explica a arquiteta. A solução também combina com os tons de verde, marrom e dourado - presentes no espaço e nos quadros de Fátima Villarin.

Já a viga perto da luminária recorda que ali havia uma parede, derrubada para ampliar o ambiente. A porta de correr ajuda a prolongar o espaço e quando fechada, cria um novo ambiente, mais reservado.

Preto e madeira. A cozinha gourmet, por sua vez, não tem nada de formalidades. Para o armário e cadeiras, a opção foi pelo preto, combinando com o cinza da coifa, da adega e dos charmosos banquinhos, que não atrapalham a passagem. A madeira, porém, não poderia faltar: na mesa, no forro e no piso. Com as portas de vidro, o espaço ganha amplitude - o cômodo original ia até a parede branca -, além da integração com a área externa.

Lá fora, além do deck no canto esquerdo, da Parquet SP, um modelo removível, da Marcenaria Alto Padrão, foi colocado sobre a piscina. O banquinho, da Angelo Arte, dá utilidade à pilastra, que, por fazer parte da estrutura do prédio, não poderia ser retirada. "O bom é que ele conversa com os sofás", diz Fabiana.

Os móveis da Decameron cumprem bem o papel de transformar o lugar numa espaço para a família descansar. "Em vez de espreguiçadeiras, optamos por uma única peça. A pessoa pode se jogar e não fica com cara de clube."

O projeto de paisagismo também tem dupla função: leva vida ao espaço, com diferentes tipos de plantas, da jasmim-do-imperador ao fórmio vermelho, e ainda dá privacidade. "A vegetação mais alta é porque no canto tem a janela do banheiro da empregada", conta a arquiteta.

O casal contratou Fabiana assim que comprou o apartamento, há 2 anos, com o prédio ainda em construção. Uma das vantagens nesse tipo de situação, segundo ela, é planejar o projeto com os proprietários com mais tranquilidade e combinar com a construtora como o imóvel deve ser entregue. "Você não gera tanto entulho nem tem retrabalho", afirma.

O fato de o apartamento ser térreo facilitou a condução da obra, diz. "Você fica livre do elevador e da restrição de não poder descer entulho a qualquer hora." O lado ruim? Não dá para içar nada pelos janelões, por isso, alguns objetos foram montados no próprio apartamento. (AE)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O uso da madeira




O uso da madeira

Aplicação de madeira na construção ou revestimento de pisos, é uma das técnicas mais antigas usada para aquecer e dar conforto em ambientes para moradia. Assoalhos-Laminados-Tacos-Parquetes

 

Assoalhos

São feitos de réguas de madeira maciça que podem ter comprimento, espessura e larguras variáveis, conforme a necessidade e a geometria.

O assoalho de tabua corrida é o mais classico, geralmente estas tábuas são aplicadas diretamente sobre contrapiso (piso sem acabamento) e fixadas por barroteamento (pequenos pedaços de madeira embutidos no cimento ao nível do piso, nos quais serão aparafusadas ou pregadas).

Lateralmente, as peças são encaixadas de modo a não deixar qualquer espaço vazio, de comprimentos diversos, larguras de 0,10cm, 0,15cm e 0,20cm.

A colocação pode ser feita também em diagonal e até mesmo de maneira mista, dependendo somente da capacidade de quem o faz.

É muito importante calcular bem a espessura do piso e sua relação com o espaço abaixo (a altura) das portas.


Laminados

São réguas resinadas de cerca de 8mm de espessura (existe uma enorme variedade de pisos laminados), que tentam reproduzir artificialmente os padrões da madeira.

São fixadas entre si por colagem e encaixe, em geral coladas diretamente no piso preparado, mas também podem ser colocadas encima de um assoalho já existente, dependendo das condições encontradas.

Nem sempre o resultado é o mais "natural".


Tacos

São pequenas placas de madeira maciça com tamanhos variáveis, encaixadas e coladas entre si, geralmente são aplicados diretamente sobre contrapiso .

Pode-se escolher o tipo e cor dos tacos, permitindo desenhos e nuances na composição do piso.

Parquetes

Constituem-se de placas compostas por pequenos grupos de tacos colados, formando uma espécie de mosaico.

Colados diretamente sobre o contra piso, por melhor que sejam as colas sempre existirá a possibilidade de descolagem.

Pode-se escolher o tipo de madeira e cor dos parquetes (que são muito variados), permitindo desenhos e nuances na composição do piso.


Referencia: Faz Facil

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pisos de madeira e assoalhos!




Pisos de madeira e assoalhos!

As madeiras

As madeiras destinadas a pisos de tacos ou assoalhos devem ser convenientemente secas, por exposição ao ar ou por processo acelerado em estufas adequadas.

Os teores de umidade, situados entre 6% a 14%, são satisfatórios.Dentro desses limites, as peças de madeiras são consideradas próprias para pisos.
A madeira é um material higroscópico, ou seja, seu volume varia em função da temperatura e umidade do local. Pequenas variações nas dimensões (LXCXE) das peças ocorrem normalmente.

A variedade nos tons e veios de um mesmo tipo de madeira não é defeito e sim uma de suas características mais marcantes, o que a torna um revestimento nobre e inimitável. Pela sua natureza, nunca haverão peças da mesma madeira com tons e veios absolutamente iguais.

A existência de peças curtas não é um defeito em madeira. Na fabricação não escolhemos se as tábuas deverão ser longas ou curtas.
Seu comprimento é determinado em função da retirada maior ou menor de defeitos naturais durante a sua fabricação.
Após a colocação do piso as eventuais emendas em tábuas passam despercebidas.

Após a instalação é comum uma pequena movimentação das peças, provocando abertura de frestas e um pequeno desnível que pode ser corrigido na calafetação.

Ao receber a madeira em sua obra, estoque-a de maneira uniforme em local coberto, seco, arejado e sem insolação direta, de preferência no local de sua futura instalação. Madeiras mais moles, em geral as mais claras, amassam com mais facilidade. Evite impactos pontiagudos.

Que tipo de madeira pode ser usada para substituir o cedrinho em assoalhos, tendo resultados semelhantes em termos de custo e qualidade?

Para assoalhos as madeiras ideais a serem utilizadas são:
Ipê, Jatobá, Maçaranduba, Sucupira, Grápia e Cumaru.
São espécies de alta massa específica e dureza , que proporciona maior resistência a impactos, não deixando marcas no assoalho.

Como fazer

Orientamos que a instalação do piso de madeira seja feita na fase final da obra, o ambiente deve estar devidamente protegido da ação atmosférica, janelas com vidros , portas instaladas para a proteção contra a incidência de sol ou chuva .
Verificar também se não há indícios de infiltrações pelo contrapiso ou paredes.
A pintura das paredes deverá ser providenciada após a instalação.

O contrapiso deverá ser feito com cimento e areia média lavada, na proporção de 3x1 (três de areia x por um de cimento), respeitando as recomendações seguintes:
- deixá-lo o mais nivelado possível não necessitando ser áspero;
- não deverá ser queimado;
- não poderá ter partes ocas ou soltas e alinhadas nas extremidades das paredes.
Desta forma estará apto para instalação de: assoalhos, tacos, parquets, carpetes, laminados, Paviflex, etc.

No caso de barrotes ou granzepes (peça de madeira usada para fixação de assoalhos, chumbada rente ao contrapiso com formato trapezoidal e com comprimento linear), deve-se proceder da seguinte forma:
Chumbar com espaçamento máximo entre de 35 cm entre si, perfeitamente alinhados, nivelados e os espaços, preencher com a massa anteriormente descrita.
Quando o pavimento for térreo ou sujeito a infiltrações, deve ser feita impermeabilização do contrapiso com produtos de boa qualidade.

Referencia: Faz Facil

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quais as diferenças entre pisos laminados, carpetes de madeira e pisos de madeira?




O carpete de madeira trata-se de uma folha de madeira natural, bastante fina, colada e prensada a uma base de madeira processada, como compensado, aglomerado, mdf ou similares

Uma dúvida muito comum entre quem está pensando em reformar a casa é a diferença entre pisos laminados, bastante utilizados atualmente, e os clássicos pisos de madeira. O carpete de madeira também entra nessa confusão, pois há alguns anos subitamente inundou o mercado nacional.
Vamos entender então um pouco das características de cada um desses revestimentos, para que você possa escolher o tipo de piso mais adequado para sua casa com segurança.

 

Pisos de madeira

 

Os pisos de madeira são divididos em uma série de produtos diferentes. Em comum, eles possuem o fato de serem de madeira natural, em toda sua composição, ainda que de diversas espécies diferentes. Existem pisos de cumaru, peroba, ipê, amêndola, tauari, carvalho, entre muitos outros. Há diferenças sobre a resistência e dureza dessas espécies, que podem ser averiguadas em lojas especializadas. Geralmente os estabelecimentos possuem uma escala com a resistência de cada uma das espécies com que trabalham.
Tacos, assoalhos e parquets são alguns dos nomes de diferentes pisos de madeira, e a diferença entre eles tem a ver com a espessura e largura das ripas (tábuas) de madeira que compõem o piso e também por sua forma de aplicação. Suas espessuras variam, geralmente, entre um e dois centímetros e meio, dependendo do tipo de acabamento. É possível ainda realizar diversos desenhos ou paginações com os diferentes formatos de piso. No inicio do século 20, esse tipo de trabalho era muito apreciado em construções brasileiras. Muitos exemplos dessa tendência em piso resistiram até os dias de hoje.
Algumas vantagens dos pisos de madeira são: alta resistência ao tempo, possibilidade de raspagens que deixam o piso quase novo após anos de uso, conforto térmico, agradável sensação ao usuário, entre outras. As desvantagens que podem ser mencionadas são o custo alto desse tipo de material e o tempo de aplicação, que pode ser bastante inconveniente caso o proprietário esteja morando no imóvel durante a reforma, por exemplo.

 

Carpete de madeira

 

Este piso trata-se de uma folha de madeira natural, bastante fina, colada e prensada a uma base de madeira processada, como compensado, aglomerado, mdf ou similares. Geralmente o carpete de madeira é bem mais fino do que os pisos de madeira maciça, com algo em torno de cinco a sete milímetros.
O carpete de madeira é usualmente instalado com bastante facilidade ao contrapiso e funciona como um piso flutuante: Ao contrário dos pisos de madeira, ele não é colado ou parafusado ao piso, mas sim apenas colocado sobre uma manta de separação, e preso um ao outro por meio de encaixes do tipo macho e fêmea. Nas bordas é aplicado um rodapé que arremata o revestimento, evitando que ele saia do lugar.
Enquanto a rapidez de aplicação do sistema e preço são suas grandes vantagens, as desvantagens estão relacionadas à baixa durabilidade em relação a outros pisos, ruído característico (uma espécie de som “oco” ao se caminhar sobre ele – existem marcas que possuem soluções especiais para minimizar essa questão) e péssima resistência a água.

 

Pisos laminados

 

Ainda que existam pisos laminados aplicados diretamente ao contrapiso por meio de colas, iremos tratar daqui dos pisos laminados de alta resistência com base, ou seja, os pisos comuns de mercado que geram dúvidas entre os outros revestimentos aqui abordados.
O piso laminado é muito similar ao carpete de madeira – o sistema de aplicação e a base são bastante similares. A grande diferença, no entanto, diz respeito ao revestimento final, a superfície em que o usuário pisa. Enquanto no carpete de madeira o acabamento é em folha de madeira, aqui o piso é revestido de algo chamado laminado melamínico (ou fenólico). Esse revestimento é mais conhecido no Brasil pelo nome de um de seus principais fabricantes, a Fórmica.
A grande confusão que ocorre é porque os fabricantes usam laminados que possuem estampas de madeira – São laminados melamínicos que imitam madeira, de forma surpreendentemente real. Mas é um material que poderia ser colorido, ou ter uma estampa, por exemplo.
A vantagem desse tipo de piso, além do mencionado nos carpetes de madeira, é que se desenvolveu uma alta tecnologia para a fabricação desses produtos e o resultado é realmente bastante bom em termos de encaixe e aparência final. A durabilidade é maior do que a dos carpetes de madeira, por causa do laminado e do acabamento do laminado (um processo chamado overlay, mais durável que o verniz do carpete de madeira), porém menor do que a do piso de madeira. As questões de ruído persistem, com algumas melhoras.
Como podemos ver, o importante é saber o que se deseja de um piso: é apenas resolver um problema rapidamente? Colocar algo barato com a aparência de madeira? Um piso nobre, que dura a vida toda, altamente resistente? Pense nessas questões e escolha seu piso!

Referência: Uol

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dicas para a revitalização dos pisos de madeira maciça



Piso de madeira é o preferido de muita gente por causa da durabilidade e resistência, mas o material não dispensa a manutenção e outros cuidados especiais.


Sinônimo de conforto e aconchego, o piso de madeira também conquista a preferência das pessoas por ser um material que pode ser rejuvenescido. Mas, para que o piso fique sempre lindo, é necessário ficar atento à hora certa de dar alguns retoques.

Quando a revitalização do piso de madeira deve ser feita? Todo piso de madeira antigo pode ser reparado? O que fazer quando o piso for atacado por cupins? As dúvidas são muitas. Quando os problemas começam a aparecer não adianta arrancar os cabelos, deve-se procurar quem entende do assunto. A designer Iara Santos adianta que o piso deve ser revitalizado quando ainda estiver em bom estado, apresentando poucos problemas decorrentes do tempo de uso.

As arquitetas Patrícia Guerra e Roziane Faleiro, da Faleiro Guerra Arquitetura, dão as dicas para manter os pisos de madeira sempre bonitos. “Com o passar do tempo é comum os pisos apresentarem problemas como perda do brilho, arranhões, trincas ou descolamento de rejunte”, explicam.  Segundo as profissionais, para restaurar o piso é necessário substituir as peças sem condição de uso, eliminar a superfície danificada por abrasão, retirar e reaplicar as massas que preenchem as frestas e aplicar resina para assegurar a proteção.

“Não importa se o revestimento é assoalho, taco, parquê, bambu e outros. É essencial utilizar o produto correto para ter um bom resultado”, alerta Patrícia. Na hora fazer os retoques, atenção para alguns cuidados básicos: retirar todos os móveis do ambiente e proteger as paredes para não sujá-las. Depois de lixar o piso é necessário varrer, passar aspirador de pó, a seladora e o verniz. Geralmente, recomenda-se entrar no ambiente 48 horas após o tratamento.

“Os pisos de madeira maciça possuem uma peculiaridade - podem ser revitalizados até três vezes. A manutenção tem que ser frequente, com vassoura de pelo e pano macio levemente umedecido”, ensina Roziane. Nunca se deve utilizar solventes orgânicos, o contato com água também deve ser evitado para não danificar o acabamento. “Outra dica é colocar feltro nos pés dos móveis para evitar riscos”, acrescenta.

Mas, se o problema é a infestação de cupins... “é melhor se aconselhar com um profissional”, garantem as arquitetas. Iara Santos ainda lembra uma tentativa válida: “Nesse caso, deve-se fazer a revitalização aplicando o sinteco”. De qualquer forma, a prevenção é imprescindível. Pisos novos devem ser protegidos com imunizantes, adquiridos nas lojas.



Referência: http://revista.penseimoveis.com.br