terça-feira, 17 de julho de 2012

Dia do Protetor de Florestas







Originário da cultura e das lendas dos índios tupis-guaranis, o Curupira é um anão de cabelos avermelhados, dentes verdes que possui os pés voltados para trás.
O nome Curupira, de origem aborígine, significa: menino (kuru) e travesso ou diabo (pira). Também conhecido como Curumim ou Caipora, é considerado o protetor das florestas.
Na verdade, o menino não é malvado, mas faz travessuras para proteger a natureza, plantas e animais dos homens brancos e maus, que tentam destruí-la. Por isso ganhou o dia 17 de julho como uma homenagem à proteção que faz. Um de seus feitos é ressuscitar animais que foram mortos pelo homem. Sua forma de agir é assuntando os mesmos, pregando-lhes boas peças.
A lenda já existia no tempo da colonização do Brasil onde, muito assustado, o padre José de Anchieta escreveu que os índios brasileiros eram atacados pelos demônios Curupira, em uma de suas cartas ao rei de Portugal.
Dizem que o Curupira vive na floresta amazônica, região habitada por tribos tupis-guaranis, mas acredita-se que ele se proliferou, espalhando-se por todas as matas e florestas.
A imagem do Curupira não é nada bonita: o menino que tem os pés voltados para trás, persegue os caçadores e derrubadores de árvores, fazendo sons que os assustam. Quando estes se voltam para trás, encontram as pegadas no sentido contrário. Ao segui-las, acabam se perdendo nas florestas.
Outra forma de se vingar dos caçadores é fazendo com que suas mulheres e filhos tornem-se presas, mudando suas feições para sejam sacrificados pelos próprios caçadores.
Também costuma quebrar os machados dos que tentam derrubar árvores. Com seus uivos, gritos, sussurros e assobios, o Curupira assusta a todos os que tentam destruir a natureza.
O homem precisa criar a consciência de que não pode destruir os recursos da natureza, poluindo rios, caçando e matando animais ou destruindo áreas e reservas ecológicas.
A natureza é perfeita e uns elementos necessitam de outros para se manter em equilíbrio. A sua destruição prejudica a conservação das espécies e, consequentemente, leva o homem a sofrer grandes prejuízos.

Por Jussara Barros
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